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O glaucoma, uma das principais causas de cegueira irreversível, afecta mais de 100 mil portugueses, mas a realização periódica de consultas de oftalmologia pode retardar a doença, alertou hoje o presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), Paulo Torres.
"É fundamental instruir a população em geral para que façam consultas periódicas com o seu oftalmologista para medição da pressão intraocular e avaliação do nervo ótico", sublinhou aquele especialista que, entre hoje e sábado, estará reunido com 700 oftalmologistas no 56.º Congresso Português de Oftalmologia, em Vilamoura.
Em declarações à Lusa, o oftalmologista explicou que o glaucoma é uma doença crónica, silenciosa, na maioria dos casos, progressiva e altamente incapacitante nas suas fases terminais, mas, se for diagnosticada e tratada a tempo, a sua evolução pode ser retardada ao ponto de o doente não perder acuidade visual.
Segundo aquele especialista, estudos de prevalência recentes apontam para a presença da doença em 1,97 por cento das pessoas com idade superior a 40 anos na Europa, incidência que tende a aumentar devido ao envelhecimento da população, sendo o glaucoma uma das principais causas de cegueira irreversível em todo o mundo.
A inflamação intraocular, que é habitualmente consequência de distúrbios imunológicos, e as complicações na visão decorrentes da diabetes, uma das principais causas de cegueira em Portugal, são outros dos temas que estarão em debate até sábado, num hotel de Vilamoura.
Segundo Paulo Torres, quando as lesões de retinopatia diabética atingem a área central da retina, a área nobre da visão, pode surgir a diminuição irreversível da acuidade visual, embora haja tratamentos médicos e cirúrgicos, concluiu.
Assistente foi criado por americanos da Universidade da Califórnia
Um aplicativo fotográfico criado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, deve ajudar pessoas com deficiências visuais que queiram capturar melhores fotos.
A partir de uma pesquisa com 54 pessoas com deficiência visual e até mesmo cegueira, contou o site NewScientist, os pesquisadores descobriram os principais pontos de dificuldade.
O resultado levou à criação de um aplicativo que utiliza o deslizamento do dedo na tela do celular para fotografar e, com detecção facial, conta e avisa quantas pessoas estão aparecendo no enquadramento do retrato. O sistema também é capaz de ajudar no foco.
A tela do telefone teria pinos capazes de formar sinais em Braille
por Redação Galileu
Deficientes visuais têm dificuldade em usar smartphones, principalmente os com tela touchscreen. E, apesar de apps como o Siri poderem ser de grande ajuda, normalmente eles não oferecem a experiência completa do gadget.
Pensando nisso, um dos colaboradores do TED, o designer Sumit Dagar, teve uma solução prática: um smartphone que seja capaz de reproduzir, em sua tela, sinais em Braille. Para que isso seja possível, sua tela é feita de uma série de pinos capazes de se mover para cima e para baixo, formando séries de sinais perceptíveis ao toque.
O protótipo foi desenvolvido em parceria com IIT Delhi e está sendo testado em uma instituição para deficientes visuais chamada Instituto de olhos LV Prasad. Espera-se que o telefone esteja no mercado até o fim de 2013, por um preço de 185 dólares.
Confira, no Mashable, um vídeo sobre o aparelho.
E, abaixo, assista uma palestra de Sumit Dagar no TED:
in Galileu
O Monash Vision, projeto da australiana Monash University, promete trazer a cura para a cegueira. A tecnologia consiste em implante no cérebro que, associado a uma câmera, promete projetar imagens no córtex da pessoa.
A câmera captura e envia os dados a um processador digital implantado próximo ao crânio. O chip estimula o córtex visual via eletrodos e ajuda o cérebro interpretar as imagens.
“É o sistema mais avançado já criado para auxiliar pessoas a reconhecerem diferentes objetos e cores”, disse Arthur Lowery, diretor do projeto, ao Guardian australiano. “Isso significa que pessoas podem ir a um encontro e saber quem está lá e quantos estão lá. Elas poderão sair de casa tranquilamente, pois saberão onde há árvores, por exemplo”, continua.
A visão não será completa, ela deve funcionar mais como um radar, mostrando apenas algumas centenas de pixels. “Se você tem um pouco de visão, talvez não seja muito útil para você”, explica Loweri. A inovação é voltada a pessoas completamente cegas – mesmo as que não têm globo ocular.
Os pesquisadores responsáveis pretendem lançar protótipo até a primeira metade de 2014. Se tiver sucesso, a tecnologia deverá se popularizar ao longo da próxima década. O projeto recebeu US$ 8 milhões do governo australiano.
"Graças à técnica moderna posso chegar até vocês." O Santo Padre saúda assim, na audiomensagem, o referido grupo de anciãos não videntes, e lhes agradece pela estima, afeto e pelas orações. Em seguida, ressalta que Jesus teve "uma atenção particular pelos cegos", observando que a cura da pessoa desprovida da vista tem um significado simbólico especial: "representa o dom da fé".
E esse, acrescenta, "é um sinal que diz respeito a todos, porque todos precisamos da luz da fé para caminhar na estrada da vida":
"Peço ao Senhor que renove em cada um de vocês o dom da fé, a fim de que no espírito de vocês esteja sempre a luz de Deus, a luz do amor, que dá sentido à nossa vida, a ilumina, nos dá a esperança, e nos faz ser bons e disponíveis em relação aos nossos irmãos."
Em seguida, o Papa Francisco faz uma particular exortação à União dos Cegos e dos Hipovidentes:
"Difundam sempre a cultura do encontro, da solidariedade, do acolhimento às pessoas portadoras de deficiência, não somente pedindo as justas previdências, mas favorecendo a ativa participação delas na vida da sociedade." (RL)
in News.VA
A luta pela cura da cegueira parcial, aquela resultante de degeneração da mácula – o centro do campo visual – causadas por problemas na retina, pode estar perto do fim. Cientistas das universidades Stanford, nos Estados Unidos, e Strathclyde, Escócia, desenvolveram uma prótese capaz de captar informações visuais e, através de um sistema elétrico, enviá-las ao cérebro. A novidade foi publicada nesta terça-feira (18) na revista Nature Communications e no portal da revista Science News.
O sistema, que foi testado inicialmente com ratos de laboratório, com sucesso, é formado por um par de óculos equipados com uma câmera, que ficaria acima do nariz da pessoa. Esta envia as imagens captadas para um computador de bolso, que é o responsável por processar a informação visual e enviar lasers infravermelhos para óculos e, consequentemente, para os olhos. Dentro dos olhos, mais especificamente na região da retina, há microchips que são estimulados com a entrada do laser infravermelho e convertem os dados para um sinal elétrico que vai para o cérebro, atingindo a região responsável pela visão.
Nesta maneira de cura da visão parcial não é preciso que a pessoa passe por cirurgias. Os chips colocados na retina são parte de um olho biônico que não necessita de fios implantados cirurgicamente, assim como outras próteses de retina já existentes nessa área da medicina.
No Brasil: poucos estudos
De acordo com o médico oftalmologista Marco Areal, integrante do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SindMed-RJ) ainda há poucos estudos no Brasil que trabalhem com a luta contra cegueiras: “No Brasil, não há nenhuma pesquisa a esse nível, tão avançada, até pelo custo do investimento que chega a muitos milhares de dólares. No entanto, pode ter algum no Brasil que se enquadre nesse projeto de pesquisa, mas a matriz é lá fora”.
Marco Areal, porém, cita o neurocirurgião Miguel Nicolelis como uma das referências nesse tipo de pesquisa que utiliza transmissões por energias elétricas no país: “Também por impulsos elétricos, ele pretende colocar um tetraplégico para dar o pontapé inicial da Copa do Mundo no Brasil”.
Em entrevista à revista Isto É, no início deste ano, Nicolelis chegou a afirmar que esses sistemas elétricos podem levar à cura da cegueira e até da audição