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Em Sever do Vouga, há cada vez mais jovens licenciados a dedicarem-se ao cultivo de mirtilos. Estas bagas - poderosas agentes antienvelhecimento - geram receitas de mais de um milhão de euros.
 
O apelo do mirtilo
 
Sofia Freitas, mentora do projeto que elevou Sever do Vouga a capital dos mirtilos
Já são algumas dezenas os jovens, maioritariamente com formação superior, que estão a regressar à agricultura. E o número cresce todos os dias. Exemplo disso é o sucesso da bolsa de terras, uma iniciativa que vai leiloar 30 hectares para cultivo: numa semana, registou 15 candidaturas.
 
Com uma colheita anual a rondar as 110 toneladas, que deverão aumentar consideravelmente nos próximos tempos devido à recente instalação de novos produtores, Sever é atualmente o concelho que mais produz mirtilos, embora estejam a surgir, por todo o país, novas explorações.
 
O apelo do mirtilo justifica--se facilmente. Uma produção com um hectare, que pode ser explorada a tempo parcial, tem uma rentabilidade de cerca de 20 mil euros/ano, de acordo com Sofia Freitas, coordenadora da AGIM (Associação para a Gestão, Inovação e Modernização do Centro Urbano de Sever do Vouga) e mentora da estratégia que elevou aquele concelho de Aveiro a "capital do mirtilo".
 
Outro fator determinante para o sucesso deste fruto é a existência de apoios comunitários, que chegam a comparticipar 100% do investimento a fundo perdido. Escoar a produção também não é problema: 80% vão para exportação e, mais mirtilos houvesse, mais se venderiam. "Nós produzimos cerca de 110 toneladas por ano. Um importador compra essa quantidade numa semana", explica Sofia Freitas.
 
A juntar a estes fatores, há a bênção da Natureza: o microclima de Sever, protegido por uma cadeia de serras, e a abundância da água que favorecem o crescimento destas bagas, muito apreciadas principalmente nos países nórdicos.
Combate diabetes
 
A colheita dos mirtilos acontece de maio a agosto. Para contrariar a sazonalidade do produto, estão a ser desenvolvidas pesquisas para valorizar os subprodutos. É o caso das folhas para fazer infusões. Manuela Pintado, investigadora da Universidade Católica do Porto, explica que as propriedades das folhas estão a ser validadas e que já se confirmou "o elevado potencial antioxidante", assim como o efeito antibacteriano, o que torna o mirtilo numa arma útil no combate a infeções frequentes, como as urinárias.
 
Outras investigações em curso, em parceria da Católica com a Faculdade de Medicina do Porto, revelaram que o mirtilo tem também elevado potencial no combate à obesidade e diabetes, de acordo com a responsável do projeto "Mirtilo com inovação" que visa ajudar os produtores a maximizar as colheitas e as aplicações do fruto. A comercialização do mirtilo seco ou congelado, sem perda significativa de propriedades nutricionais, está também a ser estudada.
 
 

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